Antes do 25 de Abril os trabalhadores juntavam-se e formavam sindicatos.Estes destinavam-se (com fundos próprios) a organizarem-se em assistência médica,desportiva e afins.Dou o exemplo:em Moçambique havia o SNECI-Sindicato Nacional do Comércio e Indústria.Tinha uma clinica,a equipa de hóquei-em-patins,onde jogaram campeões do mundo.Não era para "manifs" ou outros,não era possivel!Funcionava bem,garanto-lhe.O exemplo do que referiu o amigo João Soares sobre a CUF,ainda é hoje visivel em Lisboa o melhor Hospital que temos-O da CUF.Recordarão por certo o clube desportivo que chegou a jogar na 1ª divisão de futebol-A CUF!Bem,os trabalhadores tinham creches...isto era antes da democracia,caro Mário,é realmente esta a verdade!Que fizeram depois das nacionalizações?Destruiram todo esse capital,todas essas estruturas foram entregues a quem não sabia gerir.Tudo foi destruído.Veja o que são hoje as antigas instalações de Estarreja,e lá embaixo perto de Almada ou Seixal?Hoje são parques industriais alugados,em pavilhões divididos.Lá do outro lado do Tejo,dá pena ver tal,até tinham uma linha de um pequeno combóio para as pessoas circularem dentro das instalações.Está tudo podre,tudo a cair,vidros partidos,portas arrombadas...A função pública ganhava mal,muito mal,tinha uma coisa boa...a pequena reforma certa no fim da vida.Hoje os trabalhadores da função pública descontam no seu ordenado a verba para a segurança social/caixa geral de aposentações.Será que esse dinheiro entre o estado circula mesmo??Quanto a pagarem 1% para o subsistema de saúde,meu amigo,isso não é verdade,pois é algo mais,pois os funcionários públicos já pagam parte dos exames,medicamentos e outros serviços de saúde.Claro está que irão pagar mais 1% do seu vencimento,quer usufruam ou não do sistema,assim está bem!Quanto às greves que afectam só os trabalhadores de uma empresa,caro Mário,não é só.Dou-lhe um exemplo,os trabalhadores da MESSA-Máquinas de Escrever,arruinaram uma das melhores empresas do país."Tive um familiar" que veio de Moçambique,conjuntamente com sócios que também vieram de lá e que já lá eram sócios,pediram um emprestimo ao Banco para prosseguir a empresa.Para lá do empréstimo ainda aplicaram os parcos bens que cá tinham,pois estavam em Moçambique e nunca pensaram em pôr cá o dinheiro,antes do 25 de Abril.Acreditaram sempre no futuro,mesmo depois da Frelimo lá chegar e começar a fazer os mais diversos disparates.
Os senhores empregados da Messa faziam greves a torto e direito,reclamando contra tudo,exigindo tudo quando aqueles homens investiram ali para tentarem reconstruir a sua vida e ajudarem a manter carca de 1.000 empregados.Quando não faziam greve deixavam esgotar um determinado parafuso sem o requisitarem em tempo opurtuno (de propósito).O que aconteceu? o que se esperava-os homens ficaram descapitalizados e fecharam a porta.Foram para o desemprego os 1.000 espertos...E digo-lhe mais,em breve não terá empresas em Portugal.Só os masoquistas cá ficarão.Por saberem isso o Governo anda a cortar em tudo e todos,menos nos politicos,esses sim os previliados deste sistema!Portugal ambicionou a comunidade europeia,não para "trabalhar",não para os deveres,mas para exigir direitos !Para reclamar subsídios.Assim tal como a Messa; Portugal está para fechar,vai contraindo empréstimos,mas o Banco Mundial já avisa que não pode emprestar dinheiro porque Portugal não terá condições de um dia pagar!!
Para o futuro o Governo devia definir o mais rápido possível uma parceria em que os trabalhadores poderiam optar pelo sistema total de segurança social,ou optarem por descontar para o estado e para segurança social, um mínimo e depois escolherem um sitema particular de descontos, para poderem realmente assegurar o futuro da sua velhice,já que esta está falida!
Seria um meio termo,já que nos "states" só quem tem seguro tem realmente uma assistência médica.
O Serviço Nacional de saúde,cai,tomba muribundo às mãos do cunhado de Louçã,Correia de campos.Os deficientes não têm lugar no ensino,nas escolas estatais.
Os reformados vêm o seu rendimento baixar e de que maneira.
Fala-se na anexação de Portugal pela Espanha...
Sistema misto,será para já a solução mais premente.Controlo de aixas médicas (reais) e dos subsídios que o Estado dá.
Precisamos da criação de empresas,de emprego para aumentar os valores de contribuição para a segurança social.No entanto temos que contar que sofremos a concorrência dos países mais recentes que aderiram à União Europeia.UE que é um fracasso.
As empresas também não gostam do IVA tão alto,simplesmente o mais elevado da Europa!
Os senhores empregados da Messa faziam greves a torto e direito,reclamando contra tudo,exigindo tudo quando aqueles homens investiram ali para tentarem reconstruir a sua vida e ajudarem a manter carca de 1.000 empregados.Quando não faziam greve deixavam esgotar um determinado parafuso sem o requisitarem em tempo opurtuno (de propósito).O que aconteceu? o que se esperava-os homens ficaram descapitalizados e fecharam a porta.Foram para o desemprego os 1.000 espertos...E digo-lhe mais,em breve não terá empresas em Portugal.Só os masoquistas cá ficarão.Por saberem isso o Governo anda a cortar em tudo e todos,menos nos politicos,esses sim os previliados deste sistema!Portugal ambicionou a comunidade europeia,não para "trabalhar",não para os deveres,mas para exigir direitos !Para reclamar subsídios.Assim tal como a Messa; Portugal está para fechar,vai contraindo empréstimos,mas o Banco Mundial já avisa que não pode emprestar dinheiro porque Portugal não terá condições de um dia pagar!!
Para o futuro o Governo devia definir o mais rápido possível uma parceria em que os trabalhadores poderiam optar pelo sistema total de segurança social,ou optarem por descontar para o estado e para segurança social, um mínimo e depois escolherem um sitema particular de descontos, para poderem realmente assegurar o futuro da sua velhice,já que esta está falida!
Seria um meio termo,já que nos "states" só quem tem seguro tem realmente uma assistência médica.
O Serviço Nacional de saúde,cai,tomba muribundo às mãos do cunhado de Louçã,Correia de campos.Os deficientes não têm lugar no ensino,nas escolas estatais.
Os reformados vêm o seu rendimento baixar e de que maneira.
Fala-se na anexação de Portugal pela Espanha...
Sistema misto,será para já a solução mais premente.Controlo de aixas médicas (reais) e dos subsídios que o Estado dá.
Precisamos da criação de empresas,de emprego para aumentar os valores de contribuição para a segurança social.No entanto temos que contar que sofremos a concorrência dos países mais recentes que aderiram à União Europeia.UE que é um fracasso.
As empresas também não gostam do IVA tão alto,simplesmente o mais elevado da Europa!
Enfim temos um governo que não sabe o que fazer,a não ser pedir mais impostos,sem trabalhar o possível investimento em Portugal.
Há duas formas de ter receitas,aumentar impostos,sempre,cada vez mais,ou aumentar a produtividade,o investimento externo, educação e formação.
Sabem o que o Governo escolheu!
3 comments:
É verdade que nas antigas colónias, Angola e Moçambique. Existiam duas ou tres empresas, que de facto tinham essas regalias que acaba de descrever. Como aqui havia no Continente haviam umas duas ou tres privadas como CUF, que faliu, os CTT, e pouco mais. Mas isso...foi antes do 25 de Abril.
Porque até aí, tudo funcionadva havia indústria, havia têxteis, havia vidreiras, etc.
Após o 25 de Abril, é que tudo se alterou. Essa realidade tal qual eu a descrevi, não vejo ninguém que me desminta. Porque foi essa realidade, que originou todo o descalabro da Segurança Social, ou não foi?
O diagnaustico é este, não se pode fugir a ele. O que se pergunta, é como sair desta situação? Alguma coisa tem que ser feita. Porque todos sabemos, que cada vez se começa a trabalhar mais tarde. Ora começando a trabalhar mais tarde, mais envelhece a população activa. Ou seja, estão os velhos a trabalhar, para os jovens andarem a estudar muitos deles quase até aos 3o anos. Ora se por um lado é positivo, há mais instruçã mais formação, por outro, retarda a entrada no mercado de trabalho. E sem pessoas no activo a fazer os respectivos descontos, diga-me meu amigo como vai a Segurança Social buscar o dinheiro, para poder financiar o sistema? Não pode ser o Orçamento do Estado a financiar o sistema aumentando os impostos. Tem que ser o sistema produtivo das diversas empresas, dos vários sectores a faze-lo. Criando postos de trbalho competitivos. Mas para isso, é preciso gente a trabalhar e a descontar. Senão não há dinheiro para niguém! Não há volta a dar.
O Estado não é produtivo, presta serviços às populações nas diversas áreas, segurança social, repartições de finanças, tribunais, escolas hospitais, etc.
Portanto o sistema produtivo está nas empresas privadas, serão elas que devem ser a alavanca da economia, senão...então sim ficaremos entregues aos espanhois.
Um abraço.
Mário Margaride.
Escrevi aqui muito meus amigos ia a colocar o post e desapareceu td.Agora não escrevo outra vez.Era um texto maior que o postado!
Desculpem!
Ler outros posts por mim colocados,lá digo quase tudo!
Cumprimentos
Mário relvas
Olá interessante esta página parece muito estruturado.........Boa pinta :/
Muito agradável Continua assim !
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