Wednesday, October 04, 2006

Ensino-O Pilar Fundamental de um Povo(...)

O Caminho que falta percorrer


O acesso ao ensino é de facto, o principal instrumento para o desenvolvimento de cada povo.
No entanto esse acesso, ainda não está garantido na totalidade, a todos, por diversas ordem de razões.
Logo a condição sócio-económica.
Muito se alterou a seguir ao 25 de Abril sem margem para dúvidas.
Mas como se sabe, ainda há crianças que não vão à escola, e outras embora indo, mas cedo a deixam, por dificuldades económicas dos pais, começando a trabalhar ainda muito cedo, sem sequer acabar o ensino básico, que como todos sabemos é de nove anos.
Como nos tempos longínquos que eu frequentava a escola primária nos anos 60, em que a maioria das famílias pobres, não tinham condições económicas para que os filhos continuassem a estudar.
E hoje...ainda há muitas famílias carenciadas, que contuinuam a fazer o mesmo.
E é de facto preciso inverter o ciclo.
Mas para isso aconteça, para que os pais tenham condições de colocar os seus filhos a estudar, terão eles que ter condições económicas, sociais, e estabilidade no emprego.
O que infelizmente, não acontece!
Para que as crianças possam ter uma educação condigna, a que têm direito, teremos que ser nós enquanto país, a ter que criar condições de estabilidade, tanto no emprego, como nos direitos sociais, a todos, sem excepção.
Para isso o Estado, as empresas, e toda a sociedade em geral, têm que criar condições, para que as famílias mais carênciadas, possam ser ajudadas a suportar os custos com a educação dos seus filhos.
Atravez da segurança social nos casos mais graves, mas fundamentalmente criando estabilidade no emprego, e tendo vencimentos justos, e condígnos.
Porque com salários baixos, e a enorme taxa de desemprego, e com empregos com contratos a prazo, é impossível, manter os filhos a estudar.
Para que todos nós possamos ter condições económicas e sociais, que no passado, os nossos pais não tiveram.
Para que no futuro, os nossos filhos e os nossos netos, se possam orgulhar, de terem nascido num país, onde as oportunidades existam, não só teoricamente, mas que de facto, se aplique na prática.
Temos enquanto sociedade, que fazer muito mais do que temos feito até agora.
No entanto, tenho esperança no futuro.
Espero, que daqui a 30 ou 40 anos, tenhamos de facto um país uno, e não um país, a duas velocidades.
Há ainda muito caminho a percorrer, até que possamos dizer, que nos orgulhamos de viver em Portugal.

3 comments:

Anonymous said...

Caro Mário Margaride,o seu texto é mais um complemento a juntar em abono da temática.Acho que o estado devia implementar na obrigatoriedade do ensino,o seu custo "grátis".Custeando tudo,acessos,livros,desporto escolar,lanche,almoço (há formas de saber efectivamente quem não tem posses)!

cumprimentos
MR

Anonymous said...

Caro Mário Margaride,agradecia que comentasse os meus textos,pois ficar-lhe-ia agradecido,bem como a todos.

Um abraço e apareça nos meus posts

cumprimentos a todos

Anonymous said...

ler todo o blog, muito bom