Tuesday, October 03, 2006

O Ensino-Pilar fundamental de um povo (...)

Escola do Futuro com raízes de Portugal!

Infância e adolescência, o florescer da vida de uma Nação!
Caro A. João Soares,adorei o seu texto.É óbvio, neste caso, que concordo com tudo o que resumiu nele.Vou no entanto dar uma achega pessoal,sem rascunho e sem prévia análise,passando directamente para o pc ideias que me ocorram momentâneamente.
Considero a Educação/formação, realmente a base,um pilar para a formação, fundamental para o desenvolvimento de um povo.

Começa na pré-primária ou preparação para escola.Os pais demitem-se,por motivos do correrio dos dias de hoje e empregos.Mas também alguns por comodismo.Considero que devia haver logo no início uma pedagogia definida e unificada a nível nacional, para este escalão etário, tendo em vista o acesso à primária.(inclusão dos deficientes no ensino regular-professores a tempo inteiro).
Na primária, considero fundamental que haja um critério de orientação pedagógica, tendo em vista os seguintes aspectos:
Famíla/Escola-Tem de haver um intercâmbio entre ambos, no sentido de educação e ensino preparado e articulado. são ambos complementares e não dissociados,ou um menos responsável do que outro,claro está com as competências próprias de cada.
Ensinar, em primeiro lugar (na escola) a respeitar o espaço,livre e arejado da mesma.Criar um espírito nacional.De grupo, ou caminho conjunto.Dar um objectivo de índole desportivo e do País.Todos os dias deve subir a bandeira nacional,cantar-se o Hino Nacional contribuindo para que exista realmente uma apetência para grupo,país.
Aqui, deve ser dado com livros e matérias que se mantenham no tempo,passando livros de irmãos para irmãos, depois de aprovados os mesmos.Devem ser acessíveis.Terem condições de cantina escolar,também para os mais carenciados.Eu proporia o uso de uma bata igual para todos,ou uma farda escolar à moda dos países anglo-saxónicos.
Devem apostar na História de Portugal,geografia,aritmética ou matemática 1,rigoroso ensino do Português.
Muita disciplina (com códigos bem definidos no público e no particular,que inclua a expulsão por mau comportamento ou excesso de faltas) e desporto (aqui todos usavam o mesmo fato de desporto,carácter de igualdade e respeito)
Acima de tudo passar só quem tem de passar,ou seja quem sabe o suficiente para tal.No final deverá haver exame primário,escrito e oral.
Poderá questionar-se se o ensino seria até à 4ª classe ou a manter-se como está,o 6º ano,englobando o preparatório.O Exame seria nessa data.
O ano lectivo seria de 3 ou 4 períodos.Merece reflexão.Os meses de verão são muito compridos.
O acesso ao ensino secundário, daria continuidade ao referido anteriormente, na área pedagógica e em matéria de manuais escolares.
No acesso ao secundário, seria encontrado de novo o ensino de formação,semelhante ao Indústrial/comercial de antigamente.Isto de modo a dar saída para profissões a inserir no mercado de trabalho, na ára industrial,comercial e profissões liberais (canalisadores,electricistas,mecânicos...).
Inclusão dos deficientes .Este ensino terminaria no 12º ano.
Aqui também seria obrigatório o hastear a Bandeira Nacional,dando-lhe a devida referência.A presença da nação é uma referência,não um saudosismo.
Tanto num, como noutro ensino, seria reforçado a cultura geral para lá do Português e linguas.
As línguas deviam começar no secundário, caso a primária terminasse na 4º classe,se não seria no 5º ano.Com forte presença do Inglês e outra língua europeia.
Aqui se manteria o esforço na História de Portugal,do mundo e lusófonos em especial.
Os livros continuariam a serem prolongados no tempo, depois de aprovados e seriam uniformes no território nacional.
As escolas deviam estar inseridas o mais possível na área de habitação dos alunos e consequentemente na sua comunidade.
Deviam ser compostas por ginásios capazes,piscinas para natação (as cãmaras municipais constroem a torto e direito piscinas,mas esquecem as escolas).Uma política de desporto escolar nacional, a nível da Educação Física.Esta seria obrigatória.Deviam implementar a competitividade saudável, inter-turmas e inter-escolas,nas diversas áreas do desporto escolar.
Tanto no 1º,como no 2º ensinos as aulas de religião poderiam ser substituidas por aulas cívicas de comportamento.Seriam obrigatórias.Seria livre deixar dar aulas de religião, ou catequese, a quem o desejasse.A escola fornecia os meios e a paróquia os meios humanos.
Aqui,no secundário,acho que já podiam trajar roupa normal,desde que comedida.Não seria permitido fumar nas instalações escolares de acordo com a proibição legal.
A "Escola Segura", da PSP e GNR, terminaria e seria criado um corpo de auxiliares de segurança, ajuramentados, devidamente preparados,uniformizados (há tantos funcionários em excesso,não há?).Os elementos que passeiam na "Escola Segura", seriam reconvertidos ao serviço de patrulha normal.
A àrea secundária, referente à continuação ao acesso universitário,deveria ser antecidida de testes psicotécnicos para avaliar se a formação escolhida era a mais indicada.
Seria permanente na escola a presença de psicólogos em trabalho de acompanhamento e de carreira.
A disciplina a manter-se.A obrigatoriedade da área da educação física com as componentes anteriores.Sempre obrigatória e com incidência nas notas.
Haveria um exame de acesso à universidade,com a componente já escolhida no secundário (área) e devidamente acompanhada, que foi nos anos ateriores pelos psicólogos das escolas.
Os exames seriam sérios e não facilitados, de acordo com a matéria dada, que como é igual e com os mesmos livros ou manuais, seriam iguais para todos.
A universidade teria uma grande incidência técnica, superior ao teórico, para que os senhores doutores/engenheiros e outros não tenham medo vestir a bata e trabalhar, como por exemplo na Alemanha.
Estes cursos seriam vocacionados também para a cultura geral,para lá do específico.Os alunos teriam que ser instruídos e o Português e as 2 línguas escolhidas, continuariam e alternadamente apresentariam trabalhos nas várias línguas.
Em tudo isto e até à maioridade, os pais reuniriam com a directora de turma, em data marcada para o efeito ou haveria um gabinete para receber os pais.Poderia haver uma caderneta que acompanhe os alunos para lá da primária e que os pais acompanhem,sabendo ser obrigatório e sirva de mensagem entre os mesmos e a escola.
A avalição dos professores, seria feito pela quantidade de alunos que passaram, ou reprovaram.Isso provaria a categoria do professor.Uma vez que o ensino e matéria e livros são iguais, o que difere é o professor.
Os dois últimos anos da universidade, seriam divididos entre estágio profissional (empresas ou trabalho prático) e o edifício universitário.
Quanto a uma organização tipo mocidade ou escuteiros,seria uma decisão a criar de acordo com os parâmetros desportivo escolar e aulas cívicas de educação.Hoje os jovens perdem-se sem objectivos,caiem na droga e outros males sociais.
Seriam incrementados os Pupilos do Exército e Colégio Militar,tendo em vista uma formação geral até ao 12º ano e possível carreira nas Forças Armadas e de Segurança.
Aqui nasceria uma sociedade,florescia a vida da nação.
Peço que me perdoêm mas isto foi seguido:
faltarão muitas coisas importantes,mas penso que seria este, em breves pinceladas o meu regime fundamental,penso que muito semelhante ao que descrevia o amigo A. Joao Soares.
Mário relvas

6 comments:

Anonymous said...

Caro A. João Soares,

agradeço a sua achega.Acabo de deixar um comments no post do Margaride.
Agora vou focar outro tema dentro do tema e que esperei para ver se alguém lhe tocava.O Ensino e a Deficiência...
Sou a favor da escola inclusa.Sou contra a demissão do estado neste sector,como noutros.Paga-se a associações e ponham-nos para aí..Os deficientes acompanhados e ensinados,instruídos são dedicados ao que aprendem e são muito "certinhos".Beneficiam disto os ditos normais e os ditos deficientes,na inclusão,na solidareidade e compreensão.Aprendem desde cedo a ver as diferenças e a mútua ajuda.
E os professores?Terão que ser de um quadro específico e não podem saltar todos os anos de uma escola para outra abandonando os meninos,jovens ou adultos que os seguem à sorte,como acontece todos os anos.
Isto é miserável,talvez a coisa mais miserável que existe no ensimo português.Infelizmente eu acompanho de perto este problema,não do meu filho,mas de todos os deficientes que não tenham capacidade de pagar uma instituição,ou não estejam numa que seja comparticipada pela segurança social,mas o ME demitiu-se da maioria dos acsos da deficiência e entregou-as a correr ao MTSS (Ministério do Trabalho e da Segurança Social)...enfiou-os em CAO (centro de actividades ocupacionais).

Gostava de ouvir um comentário,embora pense abordar o tema deficiência...em breve!

Um abraço a todos

Anonymous said...

Quem ganha com a inclusão de crianças deficientes


Quando em Portugal se assiste a um abandono do Ministério da Educação e entrega dos deficientes mentais a CAO (centros de actividades ocupacionais) implementados na rede do Ministério do Trabalho e da Segurança Social,havendo muita dificuldade em obter um lugar incluso numa escola,com atendimento de professores fixos,de carreira de ensino especial e com continuidade no tempo,verificamos que este seria o método desejado de progresso para os cidadãos deficientes,em especial os mentais.
Quanto mais lemos livros que abordam a importância (e as dificuldades) da implantação da educação inclusa num país,mais nos convencemos do significado de termos uma forma educacional que permita que crianças melhor dotadas e outras com determinadas limitações,possam conviver juntas na escola.
Se temos ainda hoje,uma grande carga de preconceitos contra as pessoas com esta ou aquela deficiência,isso deve-se à inviabilidade dessas pessoas,ao facto de que foram criadas desde pequeninas afastadas da comunidade,entregues no caso de famílias de posses a "especialistas em deficiência mental" e ,na imensa maioria dos casos,tais crianças,depois jovens e adultos ficarem escondidas da comunidade.
Este é um grande obstáculo que temos para conseguir a valorização das nossas pessoas especiais,o total desconhecimento que a maioria da população tem da sua condição humana,dos seus desejos,aspirações,gostos,emoções...
Congratulamo-nos com a Marta Gil do Brasil e outros dedicados amigos por terem mandado publicar um livro tão importante como este "Educação inclusiva,o que o professor tem a ver com isso?" porque a sua leitura ajuda-nos nas reflexões e no levantamento de dúvidas que todos temos em relação a pessoas com deficiência.
Quem ganha com a inclusão de crianças com deficiência?
Estudos e experiências realizadas no Brasil e no mundo demonstram que a Educação Inclusa é benéfica para todos os envolvidos.
Como resume o professor Celso de Oliveira,em artigo sobre a escola inclusa,os alunos com deficiência aprendem:
-melhor e mais rapidamente,pois encontram modelos positivos nos colegas;
-Que podem contar com a ajuda e também podem ajudar os colegas;
-a lidar com as suas dificuldades e a conviver com as demais crianças;
Os alunos sem deficiência aprendem:
-a lidar com as diferenças individuais;
-a respeitar os limites do outro;
-a partilhar processos de aprendizagem.
Todos os alunos,independemente da presença ou não de deficiência aprendem:
-a compreender e aceitar os outros;
-a reconhecer as necessidades e competências dos colegas;
-a respeitar todas as pessoas;
-a construir uma sociedade mais solidária;
-a desenvolver atitudes de apoio mútuo;
-a criar e desenvolver laços de amizade;
-a preparar uma comunidade que apoia todos os seus membros;
-A diminuir a ansiedade diante as dificuldades.
Então vamos esforçar-nos-famílias de um lado e,de um modo essencial e importante,os professores de outro-para aceitar as nossas crianças como elas são e procurar desemvolver nelas aqueles atributos que todos temos em maior ou menor volume mas que nos auxiliam a tornar a vida realmente produtora e feliz para todos?
Há anos atrás,num seminário internacional sobre inclusão realizado na Universidade da Paz,em S. José de Costa Rica (Junho de 2002) uma autoridade mundial em deficiência mental disse aos representantes dos países presentes:
"O que torna a inclusão difícil são as atitudes"
Don Wills,um pai oriundo da Nova Zelândia e na ocasião Presidente da Inclusion International,a organização mundial de famílias como as nossas,pronunciou essas palavras que acatámos imediatamente por conterem uma profunda sabedoria na sua simplicidade.Vamos então,começar a mudar as nossas atitudes,e demosntrar mais generosidade para com as pessoas que representamos nas nossas associações.
A socialização dos nossos jovens começa na família,nas tarefas diárias e continua na escola.


Repetição de um texto meu...

Abraços
Mário Relvas

Mário Margaride said...

Plenamente de acordo, no que diz respeito ao ensino em relação aos deficiêntes. É de facto uma enorme lacuna no nosso sistema de ensino. Por várias razões. 1ª- a própria circustância da defeciência, seja ela motora, mental, cegueira, e outras. 2ª- A enorme dificuldade que essas crianças e jovens têm, por não terem as mesmas capacidades em função das suas limitações. Deveria a sociedade, quer o Estado, quer instuições de carácter privado, investirem mais nessa vertente da defeciência. Embora já se tenha avançado um pouco, ainda se está longe de satisfatório, muito menos do ideal. Na verdade, quanto maior fôr a integração dessas crianças, num todo nacional, mais o país ganha. Tem toda a razão, sr Relvas. Nas áreas dos exames nacionais, há muito ainda por fazer. Terá que se avançar paulatinamente, mas a passos mais largos, para se atingir os objectivos desejados.
Um abraço Mário Margaride

Anonymous said...

Obriagado peloseu comments caro Mário Margaride.É com muita satisfação que leio o seu comentário.Aguardo outros...

Um abraço para TODOS

Mário relvas

Anonymous said...

Oficina de S. José

Numa altura em que são postos em causa valores sociais relevantes prestados á comunidade em geral,aos menos protegidos em particular,pelas acções sociais da Igreja,lembro aqui e agora,que esta tem sido o suporte real da acção social no país.
Quando a Igreja,retirada do protocolo do estado,pois estamos "num estado laico",convém sublinhar aqui, que esta continua com a maior boa vontade,embora com as difilculdade económicas que todos sabemos existirem no país,a continuação do seu esforço em prol dos idosos,crianças desfavorecidas,creches,deficientes,ás famílias carenciadas,educação...muito havia a escrever.
Para lá da vertente doutrinária,mas de acordo com esta, a Igreja assumiu a responsabilidade de educar jovens com problemas sociais graves e que antigamente se destinavam ás Escolas de Correcção.
Quando o director daquela nobre instituição,Oficina de S. José, se suicida perante tanta pressão e acusações,a situação é grave.Deixa família (mulher e filha) que lhe era querida,suicidando-se segundo veio a lume por causa das insinuações á sua outra familia,a Oficina de S. José.
É momento de reflexão,pois numa altura em que a educação é "aberta" e imposta a "liberdade" aos jovens que ali estão,alguns com cadastro e enviados pelo tribunal/segurança social,para trabalho de educação e reíncersão,importa perguntar ao estado que condições dá para tal.
Hoje não é fácil nada,quanto mais Educar!
Ouvindo ontem o Padre Lino Maia,colaborador na instituição,prestando declarações sobre o caso na TV,lembrei-me do pároco simples,amigo, da paróquia de Aldoar- Porto,de onde o conheço,pois já lá assisti a diversas cerimónias religiosas,algumas pelo destino a que nos prestamos todos,a morte..ouvi sempre um discurso sensato,em eucaristias repletas de vigor e partilha.
Ao ouvi-lo lembrei-me de falar sobre esta nobre instituiçaõ, hoje tão acusada,culpabilizada por um acto hediondo cometido por alguns dos seus jovens,o caso Gisberta.Repudio vivamente o acto,o crime cometido.No entando não quero que se cometa mais outro crime, depois do suícidio do director,a "cremação" pública da Oficina de S. José,que tem feito um esforço para nos dias de hoje dar educação a quem não a tem e dela precisa.
"A Oficina de S. José foi criada em 1882 pelo Pe. Sebastião Leite de Vasconcelos,sacerdote nascido na freguesia da Sé-Porto e ordenado sacrdote na Sé do Porto.Com o nome original de Oficinas de S. José,esta instituição de caridade, destinava-se a recolher jovens pobres ou abandonados,normalmente no ambiente local.
O trabalho e a cultura religiosa constituíam valêncais importantes do programa de formação,que justificava a existência das oficinas e da capela contígua.
Tendo sido nomeado Bispo de Beja,o Pe. Sebastião Leite de Vasconcelos entregou a Instituição à Diocese do Porto,a qual tem dados suficientes para testmunhar a qualidade,dedicação de quantos se têm dedicado à formação de sucessivas gerações de utentes,que por sua vez reconhecem geralmente que a Oficina de S. José os preparou para a vida familiar,social e profissional" .
Ajudemos a Oficina de S. José a seguir o grato desígnio que lhe destinou o Pe. Sebastião Leite de Vasconcelos!

Mário Relvas

Anonymous said...

ler todo o blog, muito bom